Um pouco de mim

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Primeiramente: o título nos leva a diversas interpretações. Talvez a polissemia do termo "indiferente" cause dualidades. Mas a minha real intenção é dizer que quando as várias diferenças assumem seus lugares, sem precisar de rotulações, elas se tornam comuns, ou seja, NORMAIS porque "ser diferente é normal!". Por isso, permitam-se! As diferenças que todos nós temos só nos tornam mais exuberantes e únicos nesta vida. Façam valer! "O tempo não pára"! Agora falando de mim: sou um ser que age para os outros como gostaria que agissem para com ele. Simples estudante, trabalhador, homem e lutador que faz da sua rotina um marco para experiências incríveis, talvez "repetidas", mas sempre únicas. Como pré-operador do Direito, busco a melhoria para nosso País e isso não é demagogia política, é apenas uma utopia de um cidadão comum. Espero, creio, quase que infinitamente, num mundo diferente. E faço minha parte daqui para que ela se dissemine e que haja discussões interessantes das quais aperfeiçoaremos o que mais de uma cabeça, e só se é possível "pensar bem" assim, pode pensar.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Quem mexeu no meu queijo?". Spencer Johnson.

Finalizei na última sexta-feira, após tê-lo lido por recomendação da minha amiga Kathya Campelo Bezerra, 2/9/2011, um livrinho muito simples em termos de linguagem, de rápida leitura e de extremo conteúdo.
Trata-se do livro Quem mexeu no meu queijo? do Spencer Johnson, cujo tema é a dificuldade que todos os seres humanos têm de se adaptarem às mudanças.
Eis a capa da obra:


Confesso que fiquei entusiasmado com a historinha e resolvi dividir com vocês.
Afinal comecei a ler compulsivamente e utilizarei, sempre que possível, este espaço para relatar os livros e criticá-los conforme meu ponto de vista.

O livro trata de dois ratinhos - Sniff e Scurry -, e dois homenzinhos - Hem e Haw -, cada um com características próprias de lidar com as mudanças do cotidiano.

A metáfora utilizada no livro é que o queijo refere-se aos nossos anseios, seja uma casa maior, um novo carro, um melhor emprego, enfim sonhos e mais sonhos que alimentam nossas vidas.
O ponto mais interessante do livro é que tanto os homenzinhos quanto os ratinhos, para conseguirem o "queijo" deles, devem percorrer por um grande labirinto que, metaforicamente, representa a dificuldade de se adaptar às mudanças, de percorrer novos caminhos sem, necessariamente, achar que o novo é o mesmo que ruim.

A mensagem de maior importância do livro está em aceitar o novo sem perder as esperanças de que ele também pode ser bom ou até melhor que a situação anterior, desfazendo a ideia de se manter na antiga zona de conforto por acomodação.

O livro não indica, por óbvio, a necessidade de se mudar tudo, de qualquer forma e de maneira desmiolada!
Apenas realça o acomodar, comuníssmo por sinal, que a maioria das pessoas tem.

O desenrolar da história é assim:

1) Os homenzinhos têm uma mina de queijo e acham que ela é perpétua e que eles jamais precisariam buscar uma nova. Hem, o mais cético deles, acreditava ser insuperável aquela mina e que eles não precisariam jamais mudar a rotina, caso precisassem buscar por mais para a própria sobrevivência.
Haw, apesar de ter a mesma visão de Hem no início, é mais flexível quando o assunto é mudanças e isso é mostrado ao longo da historinha.
Eles tomam conhecimento de que os ratinhos estão sem queijo e se gabam de ter e ainda ser homenzinhos e não ratinhos irracionais que não pensam.
Ocorre que um dia, triste dia, o queijo some em sua maioria e o que resta fica velho.
Ao irem à viela para saborearem o queijo, ele não estava mais lá.
Ouve-se de repente: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?
É então hora de mudar.
Mudar? - esbraveja Hem.
E aquele espanto se faz mais presente até que Haw decide ir sem o amigo, pois Hem não aceita a situação, questiona o porquê de eles estarem sem o queijo e se vitimiza a todo instante.
Cansado de tanta chateação, Haw enfrenta o labirinto e suas ruas misterioras na busca de um novo queijo.
Com esperança de que seu amigo mude, Haw escreve suas experiências nas paredes do labirinto para caso Hem mude de ideia, vá em frente e eles se encontrem algum dia.
Não há facilidades.
Não há vitórias na primeira tentativa.
Mas Haw é movido pela esperança, pois ou ele iria em busca do novo ou não teria o que comer!
O grande dia chega e ele encontra uma mina cheia de queijos novos, incluindo alguns por ele desconhecidos.
Vários sabores, aromas, muita novidade!
A alegria é tamanha. E a vontade de estar ali com seu amiguinho Hem também o é.
Após ter descoberto que os ratinhos fizeram o mesmo, Haw viu que é preciso deixar o orgulho exacerbado para se correr atrás dos sonhos.
Até o fim do livro, não se sabe o destino que Hem tomou.

2) Já com os ratinhos, eles não têm mais queijo para se alimentarem e então desesperadamente saem pelo labirinto a procura de um novo que possa matar a fome de ambos.
Isso antes de Haw.
Eles agem em conjunto e erram por diversas vezes, pois o labirinto tem muitas entradas e muitas delas levam do nada a lugar algum.
Eis que de repente eles encontram uma viela com muito queijo fresco e nela permanecem preservando-o e correndo atrás de novas minas com queijos para, se um dia faltar, eles terem para onde ir.
A mudança não é o pior e nem se descarta a hipótese de se ter dificuldades na adaptação.
O grande emblema é não desistir de tentar.

O jeito descontraído do autor e a forma simplória da linguagem faz com que os leitores reflitam sobre diversos pontos da vida.
Sobre dúvidas, medos de perdas e aflições muitas vezes precipitadas por uma ideia de insucesso.
Serviu-me muito para repensar diversos fatores meus, principalmente no que se refere aos dois últimos meses que tive, difíceis e aparentemente insuperáveis.

Leitura recomendadíssima.

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