Um pouco de mim

Minha foto
Distrito Federal, Brazil
Primeiramente: o título nos leva a diversas interpretações. Talvez a polissemia do termo "indiferente" cause dualidades. Mas a minha real intenção é dizer que quando as várias diferenças assumem seus lugares, sem precisar de rotulações, elas se tornam comuns, ou seja, NORMAIS porque "ser diferente é normal!". Por isso, permitam-se! As diferenças que todos nós temos só nos tornam mais exuberantes e únicos nesta vida. Façam valer! "O tempo não pára"! Agora falando de mim: sou um ser que age para os outros como gostaria que agissem para com ele. Simples estudante, trabalhador, homem e lutador que faz da sua rotina um marco para experiências incríveis, talvez "repetidas", mas sempre únicas. Como pré-operador do Direito, busco a melhoria para nosso País e isso não é demagogia política, é apenas uma utopia de um cidadão comum. Espero, creio, quase que infinitamente, num mundo diferente. E faço minha parte daqui para que ela se dissemine e que haja discussões interessantes das quais aperfeiçoaremos o que mais de uma cabeça, e só se é possível "pensar bem" assim, pode pensar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Momento "Expressing Myself". A realidade crua e pérfida de quem depende de transporte público no Distrito Federal.

Hoje, 25/8/2011, ao ir para o ponto de ônibus próximo à casa do meu pai - às 6:28 -, tive uma certeza que há tempos me rodeia e que denota a presente falta de atitude dos governantes em melhorar o dito caos.
Falo da situação horrenda dos transportes públicos no DF e os trato sob minha ótica de usuário.
Todos os dias eu subo para a parada de ônibus às 6:25, que aliás é suja - com culpa tanto dos usuários, como da administração regional local -, para chegar até lá às 6:27 e o ônibus passa (ou deveria passar) por volta das 6:30 ou 6:33.
Pela segunda vez consecutiva o transporte falhou e a vinda do próximo se deu às 7:10, fazendo com que eu perdesse minha primeira parte da aula, tanto ontem quanto hoje.
A revolta aqui lastreada não é só apenas por ter sido comigo. Eu tomo ônibus há anos e o descaso é recorrente.
Além das altas tarifas para se utilizar do desserviço, Brasília tem uma das mais altas do País, é preciso lidar com frequência com a falta de cumprimento de horários, ônibus mal conservados, sujos e com muitos anos de uso, além do desrespeito dos funcionários que também não é novidade para quem é passageiro nessas viagens diárias.
O que faz a minha crítica ter fundamento é o fato de o valor pago pelos transportes coletivos não ser devolvido à sociedade como deveria.
É flagrante a violação de direitos básicos do usuário como:

1 - Segurança: impossível pensar em estar seguro com ônibus em condições precárias e anos-luz de utilização diária;
2 - Dignidade: há veículos que mais se assemelham às latas de peixe, pois não se vê um número maior da frota para atender à sociedade conforme sua demanda;
3 - Respeito: aliado à ideia de dignidade, impossível se dizer que há por conta das condições insalubres - sujeira, barulho -, tanto para os funcionários como para os usuários; e
4 - Igualdade: a Capital de Brasília possui a melhor frota de ônibus e funcionários melhores preparados para atender à população, já não se pode concluir o mesmo nas cidades satélites.

De forma sintetizada, essa mera crítica serve como um grito de socorro, pois a massa mais carente do DF necessita dos transportes para uso diário, seja para deslocar-se para o trabalho ou escola.
Além do quê, utilizando-me das regras de Direito Tributário, os impostos pagos pelos cidadãos devem ser transformados em benefícios à coletividade e, assim, cumprir com o preceito constitucional dos Direitos Sociais, onde retira-se a individualidade e se pensa nesta com um plus que é a junção de todos nós, a sociedade.

Um preceito básico do ramo tributarista é de que o imposto não deve ser uma pena pecuniária, mas neste caso aqui tratado não aparenta ser?

O modelo jurídico-democrático brasileiro cede à inicitaiva privada a função de cumprir serviços que são de caráter público, sob a orientação e supervisão do governo seja de qualquer das unidades da Federação ou da própria União.
O ruim é que as avergiuações e controle por parte do poder público nem sempre são eficazes como, obrigatoriamente, deveriam ser.
Um exemplo elucidativo: como que uma empresa desleal de transporte coletivo, VIPLAN, continua atuando com condições paupérrimas para a sociedade e esturricando os bolsos dos empresários com dinheiro dos cidadãos?






É JUSTO E NECESSÁRIO DISPONIBILIZAR AOS CIDADÃOS ISSO COMO MEIO DE DESLOCAMENTO?

A reflexão é válida, não só por ser usuário, mas para que, juntos, consigamos mudar este quadro caótico.

2 comentários:

  1. Quando Brasília foi criada, os seus idealizadores pensaram em uma cidade que seria habitada por uma população que tivesse um alto poder aquisitivo e onde cada um pudesse ter o seu próprio CARRO.Maior parte da população brasiliense, hoje, pertence à classe média para cima,sendo necessário utilizar o meio de transporte público. É uma VERGONHA para o poder público.
    1- As instalações dos ônibus em péssimo estado, bancos rasgados e pichados por vândalos, chão sujo de papel de comida, janelas emperradas, portas com defeito, placas com defeito que não deixam ver, com definição, o itinerário dos ônibus, tetos esburacados que deixam cair chuva dentro do veículo são alguns dos problemas pelos quais os usuários de transporte público no Distrito Federal (DF) passam.
    2-O fato curioso do sistema de transportes de Brasília é que na cidade tem a passagem de ônibus mais cara do país, cerca de 80% das passagens custam R$ 3,00, e esse dinheiro parece não ser investido apropriadamente na melhoria do transporte público.
    3-Existem ônibus, que foram fabricados em 1990, rodando, hoje,2009, em Brasília e muitos deles tiveram alvará da fiscalização do DF trânsito para continuar rodando, sendo que por lei as empresas de transporte têm de renovar as suas frotas de sete em sete anos. Isso não ocorre!
    4-Os ônibus antigos ainda contam com assentos de plástico, extremamente desconfortáveis; teias de aranha entre os bancos; carcaças de metal, que revestem os ônibus rachadas e placas de identificação ultrapassadas.

    ResponderExcluir